Os sete agentes penitenciários feitos reféns por detentos na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), em Manaus, desde manhã deste sábado, 2, foram liberados nesta tarde e a rebelião chegou ao fim no presídio. Não houve nenhuma vítima fatal e 17 pessoas ficaram feridas, sendo dez agentes, cinco presos e dois policiais militares, que atuaram na contenção do motim.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a rebelião teve início por volta das 7 horas (horário de Brasília), durante a entrega do café da manhã, quando internos serraram a grade de duas celas e fizeram os agentes de socialização reféns. Os presos atearam fogo em colchões e, de fora da unidade, era possível visualizar a fumaça intensa e ouvir gritos.
"O Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP) e forças de segurança da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) - Rocam, Coe, Batalhão de Choque, Companhia de Cães - foram acionados para controlar a movimentação.
Desde 16 de março deste ano, quando o Governo do Amazonas baixou o primeiro decreto de ações de combate ao novo coronavírus, a administração penitenciária adotou medidas que ampliam as limitações nos presídios, como a suspensão de visitas.
Abaixo algumas imagens de como ficou o presídio após a rebelião.