Bilynsk
teria dito aos policiais chamados pelo vizinho, que a namorada atirou contra
ele seis vezes e que conseguiu fugir para pedir socorro, enquanto Priscila
tinha permanecido armada no local.
Mas
quando o agente chegou ao local, encontrou a jovem de 27 anos no banheiro com
um tiro na lateral do corpo na altura do peito. Ela estava agonizando e ainda
foi socorrida, mas morreu a caminho do hospital.
Paulo
afirmou que após tentar matá-lo, ela teria atirado contra si mesma, mas o
vizinho afirma que não ouviu os disparos, que supostamente teriam acontecido
quando o delegado já estava pedindo ajuda do lado de fora do apartamento.
Prata
explicou ainda que ouviu apenas cinco disparos sequenciais e os demais foram
dados com certa pausa entre um e outro. A polícia também estranha a versão,
principalmente pela forma incomum como a moça hipoteticamente teria tirado a
própria vida, com o tiro na lateral do corpo.
Outro
fato que chama a atenção é que Priscila fazia curso de tiro e dominava a
técnica, mesmo assim, teria errado os tiros no namorado que estava bem próximo
dela. A Polícia Civil segue investigando os detalhes do caso, e não descarta a
linha de feminicídio.
O crime ocorreu em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Seis
armas foram encontradas no apartamento de Paulo e apenas uma delas pertencia a
Polícia Civil.